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Fibra Ótica na Amazônia


O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) vai lançar neste mês de março o Programa Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS), com o objetivo de expandir na região a infraestrutura de comunicações por meio da implantação de um backbone em fibra óptica subfluvial. A rota da fibra óptica será feita por meio de cabos nos leitos dos rios da Amazônia: Negro, Solimões, Madeira, Purus, Juruá e Rio Branco, somando ao todo cerca de 10.000 km, ao interligar 80 municípios diretamente e atender a uma população de aproximadamente 9,2 milhões de habitantes. A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa -- RNP, órgão ligado ao MCTIC -- é quem vai implantar e operacionalizar a infraestrutura dessa rede de alta velocidade. Há 30 anos, a RNP oferece serviços de internet de elevada capacidade, principalmente à comunidade acadêmica do Brasil, ligando à internet 800 instituições espalhadas por todo o território brasileiro. "Queremos atender a uma demanda reprimida por comunicação na Região Norte, construindo uma sólida infraestrutura de rede com velocidade de 100Gb/s. Isso aumentará o alcance, a qualidade e a resiliência do transporte de dados. Ela será compartilhada com provedores regionais, empresas de telecomunicações e instituições públicas. A conclusão do Projeto Piloto, o nosso primeiro trecho -- Infovia 00 -- está prevista para dezembro de 2020, interligando Macapá (AP) aos municípios paraenses de Almeirim, Santarém e Alenquer", informa Edson Kowask Bezerra, responsável pelo projeto na RNP. Os primeiros beneficiários do PAIS serão os alunos, professores e pesquisadores das Universidades, Institutos de Educação Tecnológica, Centros de Pesquisa, Hospitais de Ensino e Instituições de Ciência e Tecnologia, conectados pela RNP. Mas também toda a população da Amazônia é público-alvo do PAIS, já que, por meio da sua infraestrutura compartilhada com o setor privado, os provedores de internet e as operadoras de telecomunicações, será disponibilizada conexão à internet em banda larga de alta capacidade para escolas, unidades de saúde, administração pública municipal, estadual e federal, tribunais de Justiça, domicílios e empresas locais, além da possível utilização para os sistemas de telefonia 4G e, futuramente, para o 5G e a Internet das Coisas -- IoT. O Programa Amazônia Integrada e Sustentável será financiado e mantido por vários Ministérios, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e emendas parlamentares, contando com esses recursos públicos para sua execução. Além de atender a toda a Região Norte, existem entendimentos em andamento para conexão dessa rede do PAIS aos cabos que se conectam ao Peru, a partir de Tabatinga (AM); e à Guiana Francesa, a partir de Macapá (AP). "A ideia é que as fibras ópticas lançadas no âmbito do PAIS incorporem o trecho anteriormente construído pelo Exército Brasileiro e o Ministério da Defesa, de aproximadamente 900 km, que interliga Manaus e Tefé (AM), e que fez parte do 'Projeto Amazônia Conectada'. O PAIS não é a continuidade do PAC e, sim, uma ação nova, ainda mais ampla e com outros objetivos de política pública -- Educação Superior, Educação Básica, Saúde, Justiça, apoio a polos de desenvolvimento, compartilhamento da infraestrutura com provedores locais -- adequados aos projetos estratégicos da Casa Civil e dos Ministérios envolvidos", conclui Kowask, da RNP.

Fonte: Convergência Digital.

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